Excelente elenco e interpretações e boa viagem pelos anos e mutações iniciais de Dylan. Mas o destaque vai para o que torna o objeto deste biopic icónico: as suas letras e a sua música, impossíveis de ficar indiferente, tanto na altura como agora!

Como li algures, série sobre “porque o fez” em vez do normal “quem o fez”! Explora o caso do homicídio de uma jovem de 13 anos por um jovem da mesma idade e o peso das redes sociais e,principalmente, da toxicidade masculina pregada por tantos por lá. É devastadora e merece toda a atenção que tem tido.
Talvez por ignorância, nunca compreendi verdadeiramente os velhos do Restelo que dizem que o cinema está a morrer ou mesmo que já morreu. Até percebo quando se referem ao cinema como local onde se vê Cinema (disso não há muitas dúvidas que definha) mas quando falam do Cinema como Arte, afirmando que já não se fazem bons filmes, aí pergunto-me sobre a que se estão a referir? Às grandes produções? À quantidade de filmes de qualidade que saem por ano?…
Se me dissessem há uns anos que um dos últimos bastiões de um cinema de ação de referência, mais analógico, mais “old school” seria a Missão Impossível, teria sérias dúvidas. Mas é isso mesmo que se tem visto com os últimos filmes desta série, que já vai com sete entradas (e pelo menos mais uma a caminho, com a parte 2 de Dead Reckoning) e parece não abrandar o ritmo e a ambição.
Normalmente o que se espera é que…